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  • Foto do escritorVetsaoboaventura

Um amor de muitas primaveras

Como diria Gal Costa, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Pensando de maneira parecida, é possível dizer que cada idade, cada época da vida de um peludinho possui prós e contras, seja ele um filhote, um adulto ou um idoso. O texto de hoje é dedicado aos peludinhos “experientes” que, assim como nós, ou já são idosos ou – se tudo correr bem – irão se tornar um. Esse post é dedicado ao envelhecer e às peculiaridades que essa fase da vida traz para nós e para os nossos pets. Essas palavras foram escritas na intensão de informar a vocês, tutores, que o seu pet irá envelhecer e você precisará lidar com isso. Esperamos nós, de coração, que seja da melhor forma possível.

A partir dos sete anos de idade o seu peludinho já pode ser considerado um cão idoso, a depender do porte dele, é claro. Cachorros têm muito dessas variações posto que o tamanho deles também varia muito. Um Dog Alemão, por exemplo, que vive em média nove anos, já é considerado idoso com aproximadamente cinco! :o


Como ocorre em todos os mamíferos, os cães também diminuem o seu metabolismo com o passar dos anos queimando menos calorias por dia. Além da baixa no metabolismo, um cachorro idoso brinca menos, começa a querer voltar cada vez mais rápido pra casa nos passeios e se exercita menos de maneira geral, o que também faz com que ele precise de menos calorias no decorrer do dia. Com a baixa no metabolismo, o corpo inteiro, digamos, dá uma "desacelerada". Os rins e o fígado costumam acusar problemas na idade avançada também.


A pelagem do cão idoso também muda bastante. A textura afina ou engrossa a depender da raça. O brilho dá lugar a uma pelagem mais opaca e esbranquiçada.


Calos nos cotovelos são normais, consequência de uma frequência menor de exercícios mas também da postura com que eles descansam e do peso de cada peludo.



Não é raro pequenos tumores, muitas vezes benignos, surgirem logo por debaixo da pele de cães idosos. Em fêmeas não castradas, o surgimento de tumores mamários – benignos e malignos – é muito frequente.


Como os tutores não costumam escovar os dentes dos seus cães todos os dias, eles acabam desenvolvendo grandes placas de tártaro que podem causar sérios problemas na velhice.


O comportamento deles mudam também. Alguns velhos hábitos são perdidos como o lugar certo de fazer xixi.


A velhice é parte do processo natural da vida. Nela, os percalços do caminho surgem no corpo como marcas, posturas e hábitos. Ao mesmo tempo, o seu pet estará muito mais integrado à casa e a você. A experiência da vida dele reforçará, sem dúvida, o amor que existe entre vocês.


Por isso, não esqueça o seu peludinho quando ele envelhecer. Não o deixe de lado. Não ignore-o por estar velho demais. Curta esse processo com ele. Olhe-o, chame-o, brinque com ele, alise o pelo dele. Assim, você também estará cuidando dele porque estará atento à possíveis mudanças que precisam ser levadas ao veterinário. Quanto maior a idade, maior o amor e maior o cuidado. Isso sem dúvida contribuirá para que o seu peludinho se mantenha feliz e saudável na fase que nós humanos já chamamos de “melhor idade”. Que seja assim para os nossos pets também!

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